Como aponta a historiadora Luciana Brito, desde o século XIX, professores e professoras negras tiveram papel extremamente importante no seio da comunidade negra livre nas Américas, representando possibilidades concretas de mobilidade social. Enquanto agentes primordiais no processo de construção da educação pública, Hemetério, Rufina e Coema, dentre outros professores e professoras negras, construíram um legado que atravessou gerações. Esse legado afetou os destinos de seus descendentes diretos e os de outras famílias trabalhadoras, algumas delas negras, cujos filhos foram seus alunos nas escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro. E, mais de um século depois, essas trajetórias de professores negros seguem nos ensinando valiosas lições sobre a luta por acesso à educação formal como importante ferramenta de afirmação das nossas existências.

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