
No próximo sábado, 30, o Espaço Heleno Veríssimo, no Engenho Bartolomeu, localizado em Jaboatão dos Guararapes (Yapoatan), irá sediar a segunda edição do Festival, resultado de uma parceria com o Movimento da Juventude Indígena de Pernambuco em Contexto Urbano (MOJIPE) e o coletivo Favela Pelo Bem.
Os participantes estarão acampados no território para o evento que reúne atividades formativas, culturais, terapêuticas e educativas com bases ancestrais e resistentes. O espaço Terreiro Lúdico é um destaque, onde as crianças presentes serão acolhidas com atividades coletivas, criativas e formativas.
Com o mote “Toda favela é uma aldeia”, a programação do Festival inclui sarau com microfone aberto, rodas de conversa, apresentação cultural, vivências e oficinas artísticas, educativas, além de feira expositora. As ações lançam luz à realidade da população indígena em contexto urbano. São atividades que provocam, questionam e refletem a formação das periferias, anunciando a força da presença e das identidades indígenas nesses territórios, articulando estratégias de enfrentamento frente ao apagamento e às violações de direitos vivenciadas por essas populações.
Pensando nisso, em valorização a manifestações, tecnologias e saberes dos povos indígenas, a programação conta com iniciativas como:
- As rodas de diálogo “Ser semente Ancestral, refazendo a história contracolonial” e “Raízes em diálogo: ancestralidades em luta contra o racismo ambiental”, visando debater o presente dos indígenas que se concentram nas favelas;
- A oficina de colagem “Reinventando as memórias de nosso território”, mediada por Mari Brito;
- Sarau, que contará com a participação de Nina Rodrigues e GRK, com microfone aberto ao público presente;
- Vivências: “Reflorestando consciências”, com facilitação de Ana Cláudia Kaeté e Jarluzia Tapuya; “Da cor do barro”, mediada por Sérgio Bruno e Júlia Luíza;
- “Do grafismo ao grafite”, com mediação de Cigana Magia e Luara Seridó;
- Apresentação cultural do grupo de Coco de Ilu e Coco Vermelho.
Imperdível!
A organização do Festival disponibilizará um ônibus com saída da Praça da Várzea, às 7h, com volta marcada pras 20h. O apoio é consciente e colaborativo, sugestivo de R$30 e no mínimo de R$10. O apoio financeiro é crucial para o fortalecimento do evento, que acontece de forma independente.
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- Movimento da Juventude Indígena de Pernambuco em Contexto Urbano – @juventudeindigenape