Quem Somos

COORDENAÇÃO CENDHEC

Kátia Pintor

É inspirada nas artes e culturas que Kátia Pintor gosta de desenhar seu caminhar. Adora cantar, inventava teatro na infância-adolescência, e na juventude dançou popular, fã que é do Cavalo Marinho que apreendeu junto a alguns mestres. Graduada em Ciências Sociais pela UFPE e especialista em Políticas Públicas e Gestão, ela também é mestra em Serviço Social. Atualmente, integra a coordenação colegiada do Centro Dom Helder Camara graças a experiência de 26 anos, integrou movimentos e organizações sociais, como educadora popular e gestora sempre com ênfase nas áreas da infância, juventude, gênero, família e direitos humanos. Esse percurso começou quando ainda era estudante e atuou como educadora no enfrentamento à violência de gênero e sexual. Daí por diante, seu olhar para a infância foi se apurando a partir de vivências em comunidades em Olinda e Recife, como o Alto do Sol Nascente, Ilha de Santana, Mustardinha, Coque, entre outras. E em mais de 20 municípios da RMR, Zonas da Mata e Sertão de Pernambuco, no enfrentamento à violência sexual e ao trabalho infantil. Influenciada pelos movimentos estudantil, pastoral, feminista pela cultura popular e as alquimias ancestrais, Kátia segue dedicada à luta por mais dignidade e proteção, especialmente, para meninas, meninos nas suas diversidades e para mulheres. Persevera no campo político da esquerda, atualmente inspirada especialmente na vida de Pepe Mujica e Papa Francisco.

Ana Cláudia

Dentre as certezas que Ana Cláudia tinha na sua fase juvenil era a de que gostaria de atuar no campo social. O envolvimento com movimentos estudantis na escola e universidade a ajudou a traçar o caminho em defesa dos direitos humanos. A partir do curso de Biblioteconomia, ela teve seu primeiro contato com a área quando estagiou em bibliotecas populares. Uma maternidade no meio do caminho alterou um pouco a rota, mas não os objetivos de Ana, que precisou conciliar os cuidados com o filho, os estudos e a vida profissional. Seu primeiro contato com o Cedhec se deu há 26 anos, quando recebeu o convite para cuidar da documentação do Centro. Na instituição, iniciou um percurso que também perpassou funções na Secretaria Administração e que a levou a ocupar, atualmente, a coordenação colegiada da entidade, onde também colabora com o setor de Comunicação Institucional, outra formação que coleciona. Aninha, como é mais conhecida, mas que de pequena não tem nada, guarda muito da memória institucional do Cendhec e tem dedicado seu trabalho a fortalecer a sustentabilidade da entidade que defende a luta pelos direitos humanos iniciada por Dom Helder, que inspira sua construção política e pessoal.

Roze Ribeiro

Com mais de 30 anos de experiência na área contábil, Roze Ribeiro representa o coração do financeiro do Centro Dom Helder Camara. Seu trabalho é fundamental para a sustentabilidade da instituição onde atua há 22 anos dedicada a garantir o bom funcionamento do prédio e a manutenção da equipe interdisciplinar. Bacharel em Ciências Contábeis, Roze é uma das funcionárias mais antigas do Centro, onde também assume a função de Tesoureira. Acompanhamento de auditoria de projetos, elaboração de prestação de contas, gestão do departamento pessoal, controle de equipamentos, contas bancárias e financeiras estão entre as suas atribuições. Com um vasto conhecimento em gestão de recursos de projetos, desde 2012, ela coordena uma equipe composta só por mulheres que contribuem para a estabilidade financeira da instituição. Roze já participou de formações com organizações como Pão Para o Mundo, gestão patrimonial com Kindernothilfe, além do Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Vaidosamente, ela desfila sua formosura pelo Cendhec diariamente e, mesmo com toda correria dos prazos e entregas, sempre está com sua simpatia e atenção a postos.

PROJETO NA TRILHA DA EDUCAÇÃO

Alcione Ferreira

Graças ao esforço e militância incansáveis de seu pai, Gilvan Torres foi, juntamente com sua irmã, as duas primeiras pessoas de sua família a ingressar numa universidade pública federal. É formada em jornalismo pela UFPE com especialização em Direitos Humanos pela UNICAP. É jornalista, fotógrafa e artista visual. Seu trabalho autoral tem como tema central o afeto e a memória no âmbito dos direitos humanos, o urbanismo imaterial e os deslocamentos/percursos das fotografias de álbum de família em traumas coletivos em territórios periféricos. É co-diretora e roteirista do filme Muribeca, longa sobre as memórias afetivas dos moradores do conjunto habitacional demolido na periferia de Jaboatão dos Guararapes (PE). Alcione coordena o projeto Na Trilha, integra a equipe de comunicação do Cendhec e colabora nas pautas, revisões e artes das matérias especiais que vocês encontram na seção “Nossa Voz”.

Cláudia Carlos

O colorido extrapola as vestimentas de Cláudia Carlos para ornamentar também seu fazer profissional. Bacharel em Serviço Social, Claudinha, como gosta de ser chamada, atua na área de Direitos Humanos com foco na criança e adolescente, mulheres, juventudes periféricas LGBTQIA+. É militante do Movimento Negro Unificado de PE (MNU), ativista do Movimento Nacional de Meninas e Meninos de Rua de Pernambuco (MNMMR-PE). Recifense do bairro do Bongi, é filha de mulher negra lavadeira, mãe de Ana Cecília, João Miguel e Pedro Gabriel. Já atuou como educadora na formação de mulheres dos bairros de Santo Amaro e Água Fria (2010), no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo com crianças e adolescentes em Camaragibe, de 2014 a 2020, e como assistente social em São Lourenço da Mata. Atualmente, é mobilizadora do projeto “Na Trilha da Educação. Políticas Públicas para Meninas”, do Centro Dom Helder Camara, onde também empresta seus dons para a decoração de eventos institucionais. Também atua como educadora social contribuindo na construção de metodologias para aplicação de oficinas para estudantes e professores dos municípios do Recife, Igarassu e Camaragibe.

Claudia Barros

Com um acúmulo de 16 anos de experiência no atendimento e enfrentamento à violência contra a mulher, Cláudia Barros, é formada em Psicologia e especializada em Gênero, Desenvolvimento e Políticas Públicas. Mulher, mãe, feminista e de esquerda, ela iniciou a vida profissional atuando no enfrentamento à violência contra mulheres e meninas. Foi coordenadora do Centro especializado de atendimento às mulheres em situação de violência de Jaboatão dos Guararapes durante quatro anos, e coordenadora de prevenção da violência na Secretaria da Mulher do Estado, durante seis anos. Apesar de ter um jeitinho que forja uma certa timidez, Cláudia não economiza palavras quando tem a oportunidade de falar sobre as experiências que vivencia a partir do projeto Na Trilha da Educação, onde atua como mobilizadora e educadora social em escolas da rede pública parceira. Ela também desenvolve formações que tem como público alvo estudantes e profissionais da rede pública de ensino.

Paula Ferreira

Nascida e criada na Bomba do Hemetério, Paula Ferreira possui trajetória de 18 anos marcada pelo ativismo por uma Educação pública de qualidade. A primeira pessoa da sua família a conquistar o curso superior, ela possui graduação em Pedagogia e, desde 2019, ingressou no Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (CENDHEC), organização que defende e promove os Direitos Humanos, em especial os Direitos de Crianças e Adolescentes e o Direito à Cidade, além de mobilizar a sociedade civil para garantia da democracia e protagonismo de mulheres, juventudes e moradoras/es de assentamentos populacionais. Mulher preta, periférica, mãe, educadora social com especialização em Coordenação Pedagógica, é ativista pela Educação do Fundo Malala e integrante do Comitê Pernambucano da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação”. Comunicadora popular, Paula gosta de movimentar seu corpo com a dança e leva seu sorriso contagiante para todos os lugares em que sua elegância afro pisa.

Lenne Ferreira

Filha de Luciana, jornalista e produtora cultural pernambucana tem se dedicado a promover uma comunicação antirracista e em defesa dos Direitos Humanos. É co-fundadora da Aqualtune Produções, que viabiliza e projeta o trabalho de artistas periféricas. Já atuou no jornal Diario de Pernambuco como repórter da Revista Aurora, cadernos Viver e Cotidiano e como editora na Alma Preta Jornalismo, além de colaborar com diversos veículos da mídia independente. É idealizadora e editora do portal Afoitas, projeto composto por mulheres negras nordestinas. Sua escrita tem se dedicado a evidenciar as vivências da população preta e periférica. Atualmente, é comunicadora do Centro Dom Helder Camara, no projeto “Na Trilha da Educação” tendo, entre suas atribuições, tocado a edição do portal Afrontosas. Apesar da formação acadêmica, Lenne, que é filha de Exú, orixá da comunicação, foi formada pelas linhas do Rap.

Quem faz o portal Afrontosas:

Coordenação e arte: Alcione Ferreira
Edição e Reportagem: Lenne Ferreira
Reportagem: Maria Clara Monteiro e Luana Farias

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