Um dia, conversando com uma amiga, a jovem Joy Thamires , mulher negra, lésbica, poeta, militante recifense da Ilha de Joana Bezerra escutou: “ ‘Joy, todo mundo é poeta, só basta ter caneta e papel na mão em um momento de inspiração’ . Depois disso nunca mais parei de escrever”. Que bom que Joy não parou de expressar sua sensibilidade através de sua potência poética.
Sua relação com a poesia é a extensão das pautas pelas quais luta, promove e defende, trazendo à tona temas como o racismo (étnico e religioso), juventude e cidade e a LGBTfobia. “Sempre me perguntei sobre minha missão na terra, a poesia é a resposta disso tudo”. É através da poesia que Joy se coloca na vida, num mundo nada fácil e cheio de desigualdades. A arte de Joy é a resposta firme e sua contribuição para a construção de uma sociedade verdadeiramente igualitária, saudável e inclusiva.
Aos 27 anos, a jovem acaba de lançar o livro de poesias “Pipoca”. Na obra a artista traz em suas narrativas um mergulho nos afetos , na espiritualidade e no amor entre mulheres. “Estou para me recolher para meu Òrìsà . Vou fazer (Yawo), processo religioso do candomblé. Pipoca nasceu para me ajudar nesse processo, esse livro é voltado para minha espiritualidade e para meu pai, dono do meu Orí (cabeça) Omolu. É um Livro muito lindo, feito com muito amor”. Confira um trecho de Pipoca, novo livro de Joy, neste vídeo preparado pela autora.
Para conhecer mais sobre a arte de Joy e encomendar o livro Pipoca você pode entrar em contato através das redes:
@Joy_Thamires
@dedos_negros