“Através da capoeira a gente vai descobrindo nossa identidade, combate a opressão e luta por liberdade, respeito, direito. Nossos ancestrais lutavam por isso”. As palavras são da Mestra Di no curta-metragem pernambucano que leva seu nome. A mestra da capoeira Angola fala sobre os saberes e vivências dentro da prática que nasceu no Nordeste brasileiro.
O jogar, brincar ou “vadiar” – como ela também se refere ao exercício da luta – faz parte da vida da olindense desde a juventude, quando um programa social promovia cursos para jovens em vulnerabilidade social na cidade de Olinda.
Na produção, Mestra Di conta sobre a realidade de ser uma mulher indígena, enfrentando o machismo presente em tantos âmbitos, inclusive na capoeira. Também relata como a capoeira possibilita uma relação de respeito e conexão consigo, com sua ancestralidade e com outras(os) capoeiristas que partilham da luta e brincadeira. Mestra Di coordena o Centro de Capoeira Luz Di Angola, onde desenvolve projetos com crianças e adultos.
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